domingo, 26 de setembro de 2010


Toque de recolher não evita tráfico em Fernandópolis
O consumo de drogas em Fernandópolis acontecia a céu aberto. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente diz que o toque de recolher esconde os problemas em vez de resolvê-los.

A polícia desencadeia uma megaoperação contra as drogas em uma cidade do interior paulista que ficou famosa por adotar o toque de recolher. Menores na rua, só até às 23h. 

Fernandópolis fica no noroeste do estado de São Paulo, a 560 quilômetros da capital. E o consumo de drogas na cidade acontecia a céu aberto, pelas ruas da cidade.
 

Em imagens exclusivas do Fantástico, viciados explicam: “O melhor pó da cidade é esse daí. É o melhor pó da cidade.”
 


“Tem de 30 (reais) e tem de 50 (reais). De 30, é bom. Não vem muito, mas é bom. A de 50 também é da hora.”
 

Nossa equipe está agora em outra rua. É mais de meia-noite. Um grupo de quatro jovens se aproxima de um carro. Uma das moças divide a cocaína no capô do veículo e, em seguida, todos usam a droga. Em um minuto, eles vão embora, como se nada tivesse acontecido. Logo depois, em outro carro, mais um grupo usa cocaína.
 

Fernandópolis tem 60 mil habitantes - cerca de 10 mil com menos de 18 anos. Na tentativa de controlar o comportamento dos jovens, a Justiça impôs uma regra na cidade a partir de 2005.
 

Em Fernandópolis, existe o chamado toque de recolher. Jovem com menos de 18 anos não pode sair de casa depois das 23h. Ficar na rua depois desse horário, só acompanhado com os pais ou responsáveis.
 

Nossa equipe gravou os flagrantes mostrados em vídeo nos dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto.
 

Quando anoitece, muitos jovens começam a se reunir na principal avenida da cidade. Motoqueiros se exibem. Depois das 23h, muitos menores ainda estão no local.
 

Foi bem perto da avenida, em ruas com menos movimento, que o Fantástico registrou os flagrantes da venda e do uso de drogas. Com uma câmera escondida, nosso produtor conversou com vários jovens.
 

Um deles conta: “O bagulho é no óleo mesmo. Desce com gosto de óleo diesel na garganta. O bagulho desce em cima”.
 

Os rapazes dizem usar drogas com frequência. Acreditam que a cocaína é pura. “Se for misturar, perde a clientela e ainda passa por errado. Porque aqui já não vem muito bom. Se misturar, você perde o pó. Perde o cliente, perde o pó, perde tudo”, explica um deles.
 

Aparece um homem de blusa vermelha. Ele é um traficante de 19 anos. Diz que morava em Santo André, na Grande São Paulo, e oferece cocaína: “Tem um negócio ali no meu capacete. Vou trazer pra você ver aqui. Espera aí”.
 

Dois minutos depois, o criminoso traz um papelote da droga. “Pode passar o dedo no bagulho, no ‘plastiquinho’ ali. Se puser na boca, você vai sentir, você vai saber, mano”, diz o jovem. Na sequência, o traficante e um dos rapazes consomem a cocaína.
 
Há quatro meses, policiais militares de Fernandópolis mapearam os pontos de tráfico e passaram as informações para os promotores que combatem o crime organizado. Em busca de provas, os agentes instalaram câmeras em vários pontos da cidade. Alguns flagrantes acontecem a poucos metros de distância. E nos grupos, há adolescentes que aparentem ter 15, 16 anos.
 

“Conforme o usuário já identifica o traficante, encomenda a porção, o traficante vai até o local da sua guarda e retira somente a porção. Muitas vezes, até em terrenos baldios. Fato que dificulta e muito uma abordagem policial, porque no máximo esse indivíduo vai ser enquadrado criminalmente como usuário, não como traficante”, explica o promotor de Justiça João Santa Terra Júnior.
 

Um carro foi usado na investigação e deixado em um ponto estratégico. Não demora muito e em volta dele se forma uma fila pra cheirar cocaína.
 

O Ministério Público tem uma explicação para esse tipo de cena: havia uma espécie de sociedade na compra da droga.
 

“Vários usuários, em razão do valor, se reuniam para comprar um papelote e no momento do consumo, o próprio traficante servia as porções de droga sobre o capô do veículo”, conta o promotor.
 

Segundo as investigações, dez menores foram identificados nas imagens gravadas pelos agentes do Ministério Público. Oito deles apresentam problemas graves.
 

“São adolescentes que já estavam com um comprometimento muito forte nesse ambiente de drogas e criminalidade. Alguns deles, inclusive, que voltaram de clínicas de recuperação, depois de nove meses, e nós fomos identificar aquele menino, de novo, naquela situação”, lamenta o juiz Evandro Pelarin.
 

Foi este juiz da Vara da Infância e da Juventude quem determinou o toque de recolher em Fernandópolis. Ele diz que o tráfico de drogas motivou a criação dessa medida, cinco anos atrás.
 

“É isso que fundamenta a nossa decisão para também recomendar que os jovens não fiquem nas ruas, que os pais não deixem os jovens nas ruas altas horas da noite.”, explica Evandro.
 

O diretor da Polícia Civil da região de São José do Rio Preto, responsável pelo Departamento de Combate às Drogas de Fernandópolis, estava em um churrasco neste sábado (28) e não quis gravar entrevista.
 

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente é contra o toque de recolher. Afirma que a medida fere o direito à liberdade e esconde os problemas em vez de resolvê-los.
 

“Não é a partir da repressão que nós vamos mudar a nossa realidade, mas é com diálogo e garantia de políticas públicas. Direito à educação, esporte, a saúde, à cultura, ao lazer, à liberdade de ir e vir e a convivência familiar e comunitária”, diz o presidente do Conselho Nacional pelo Direito da Criança e do Adolescente Fábio Feitosa.
 
Na sexta-feira (27) e no sábado (28), nossa equipe voltou a Fernandópolis, para acompanhar uma megaoperação contra as drogas.
 

Era meia-noite. Policiais militares e os promotores que combatem o crime organizado cercam Fernandópolis em busca dos traficantes. Agora, ninguém entra e ninguém sai da principal avenida da cidade. Mais de 130 pessoas foram abordadas. Um helicóptero ajudou nas buscas.
 

Dois menores que aparecem nas imagens consumindo drogas foram internados em um centro para jovens infratores. Depois da megaoperação, o Conselho Tutelar de Fernandópolis ficou lotado. Os adolescentes tiveram que explicar por que estavam fora de casa até tarde da noite.
 

Uma mulher dá uma bronca na filha na frente de todo mundo. “Seu pai não queria que eu viesse buscar você. O pai disse que era para deixar você aqui. Agora você sabe, né? Castigo. Vai para a escola e para casa, só isso”, briga a mãe.
 

Doze acusados de tráfico foram presos, todos são maiores de idade. Entre eles, está o rapaz flagrado pela nossa equipe oferecendo cocaína. Ele pode ficar até 12 anos na cadeia.
 

“Quem sabe agora sirva de exemplo a hora que um pai falar não faz isso ou aquilo, a ouvir mais, porque quando a gente dá um conselho para um filho, é para o bem deles”, explica Oslander Feltrin, pai de um adolescente.


Globo: Fantástico 29/08/2010  http://fantastico.globo.com


Em Brasília, festa é regada com sexo e drogas ao ar livre
O Fantástico acompanhou a operação da Polícia Civil do DF que acabou com a farra. E teve de tudo: tiroteio, apreensão de drogas.

Agora o Fantástico vai fazer uma denúncia muito séria, com imagens reveladoras. Nos arredores de Brasília, acontece uma festa ilegal, com sexo e drogas, no meio da rua. 

Nossa equipe acompanhou, na madrugada deste domingo, a operação da Polícia Civil do Distrito Federal que acabou com a farra. E teve de tudo: tiroteio, apreensão de drogas... E o desespero de famílias na delegacia, já com o dia claro.
 
Um posto de gasolina em Ceilândia, cidade satélite de Brasília, serve de cenário para uma festa bizarra.
 

Meninas muito jovens dançam em poses provocantes, fazendo malabarismos sexuais em troca de drogas.
 

Cocaína e maconha são consumidas a céu aberto, sem constrangimento.
 

Imagens, obtidas com exclusividade pelo Fantástico, foram feitas pela Polícia Civil do Distrito Federal ao longo de seis meses de investigações.
 

“Desde que nós chegamos aqui à nossa área, em março, a gente vem fazendo diligências, investigações dessas festas que tanto incomodavam a comunidade local e principalmente com relação às denúncias de tráfico de entorpecentes, de menores que eram embriagadas e drogadas e também de perturbação da paz do sossego alheio”, diz o delegado Fernando Fernandes.
 

As festas geralmente acontecem às segundas, às quintas e aos sábados, sempre depois da meia-noite. São divulgadas pela internet, pelos sites de relacionamento e, segundo a polícia, contam com a presença de traficantes.
 

As mulheres têm entrada livre. Já os homens precisam de uma senha para participar do tal evento.
 

“Eles colocam os cavaletes do próprio estabelecimento ali no ponto. A pessoa chega de carro e tem que dizer a senha. Se ela não disser a senha ela não entrará naquele grupo, naquela festa”, explica o delegado.
 

Com drogas à vontade, não demora para as meninas, muitas delas menores de idade, ficarem completamente desinibidas.
 

Depois de entorpecidas, as jovens promovem, o que elas mesma denominaram como dança da perereca, que consiste em dançar com as pernas para cima, apoiadas na parede, fazendo sexo oral com seu parceiro.
 

E a elas então é oferecido um brinde: uma garrafa de uísque, cocaína, maconha.
 


“E fica nítido que elas não têm nem assim a verdadeira noção do que estão fazendo porque a essas alturas já consumiram tanta droga que aí ela não tem mais noção daquela questão da exposição da questão moral”, diz Cleide Gisele, chefe de repressão ao tóxico.
 

As investigações da Polícia Civil já levaram à prisão de 40 pessoas, indiciadas por crimes como tráfico de drogas, corrupção de menores, porte de armas e formação de quadrilha.
 

São quase 4h10 de domingo e nós estamos na 24 delegacia de polícia, em Ceilândia, onde cerca de 40 policiais estão se preparando para uma nova operação lá no posto de gasolina onde acontece a festa de sexo e drogas.
 

“Nossas equipes que estão lá no local infiltradas já informaram que pelo menos três traficantes foram já identificados. Vamos fazer o cerco e tentar prender em flagrante de delito”, conta o delegado Fernando.
 

Os carros estacionados no posto de gasolina são revistados.
 

“Uma boa parte aqui são dependentes químicos. Outros são traficantes. O que acontece é que nessa aglomeração, eles dispensam as drogas e se misturam no meio dos demais”, conta o delegado Hailton Cunha.
 

São quase 6h, já está quase amanhecendo e as meninas, as jovens que foram detidas estão todas ali e vão ser levadas agora pra delegacia, muitas delas menores de idade e de lá elas só vão sair com a presença dos pais.
 

Uma das meninas, de 17 anos, exibe a barriga de cinco meses de gravidez.
 

Os últimos suspeitos vão ser levados agora pra delegacia. Os policiais ainda vão manter parte do pessoal no local pra poder procurar em volta do posto, fazer uma varredura no terreno pra ver se encontram mais drogas, mais armas e lá na delegacia começa uma nova fase da operação. Trezentas pessoas foram parar na delegacia. Cinquenta menores de idade.
 

Depois de prestar esclarecimentos, os jovens começam a ser liberados. Uma tia veio buscar a sobrinha menor de idade. Outra mulher é a mãe da adolescente grávida.
 

A operação da madrugada deste domingo apreendeu aproximadamente meio quilo de cocaína, meio quilo de maconha, além de pedras de crack e uma arma de fogo. Vinte e três pessoas vão responder a processo por uso de drogas.
 

Globo: Fantástico 19/07/2010  http://fantastico.globo.com

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Crack transforma suas vitimas em mortos vivos

De acordo com especialistas,de todas as drogas o crack é a mais perversa. Por ser inalada,atinge diretamente o pulmão e o cérebro em cerca de oito segundos.Como o efeito é rápido,o usuário quer consumir cada vez mais,para manter a sensação de prazer constante.Com frequência,o usuário se torna dependente em menos de cinco vezes de utilização.
As ultimas pesquisas sobre a droga mosta que em geral 30% dos usuários do crack morrem nos primeiros 5 anos de uso.
"Quem usa crack está sob a ação de uma cocaína quase 80 vezes mais poderosa do que a cocaína comum",atesta a psiquiatra Maria Thereza Aquino.
"O individuo três meses depois do primeiro uso,começa a ter tosse sanguinolenta,o nariz não para de escorrer,começa a decompor a musculatura,fica com uma magreza só comparável à magreza da Aids.Ele fica frágil,o pulmão arrebentado,o cérebro também sofre pequenas hemorragias.Então,o sujeito pode ter um comportamento errático.O que você consegue perceber no usuário de crack é uma espécie de indigência mental e fisica muito grande",analisa a psiquiatra.
Para ilustrar o estado de um dependente de crack em estágio avançado,Maria Thereza costuma contar o relato de um de seus pacientes."Um paciente meu,universitário de 19 anos,estava namorando uma garota que frequentava com ele,reduto de consumo de crack.Depois um tempo consumindo a droga procurou ajuda da familia e de especialistas e parou,entao voltou ao local para ver se convencia a namorada - ela era de uma boa familia - a parar.O rapaz disse que se viu diante da mais pobre menina de rua que já tinha visto em sua vida.Ele relata que ela era uma moça muito bonita,mais que em questão de três meses ela estava completamente acabada."
O garota também relata que "o crack provoca uma degradação humana assustadora,transforma seus usuários em verdadeiros Mortos Vivos".

domingo, 12 de setembro de 2010

Fotos

                                                       Cocaína




Fotos

                                                                   Maconha









Transtornos Psiquiátricos em Pacientes Dependentes de Álcool

- 218 pacientes alcoolistas x 218 pacientes não alcoolistas - Serviço Ambulatorial Universitário do estado de São Paulo;

- Prevalência em toda vida (LTP) de transtornos psiquiátricos: 70% população alcoolista x 26% população não alcoolista;
- Depressão maior em 50%;
- Personalidade anti-social em 30%;
- Fobias em 20%;
- Abuso/dependência de outras drogas em 19%.
Transtornos de Personalidade na dependência da Cocaína
- prevalência ao longo da vida de transtornos psiquáticos foi de 69%;
- 29% com transtornos afetivos e ansiosos
- 40% com transtornos de personalidade
- 31% sem transtornos
Saiba como Agir nas Emergências
Aprenda a conhecer os sintomas de overdose (intoxicação aguda) e saiba o que fazer quando uma pessoa exagerou no uso de drogas e pode estar precisando da sua ajuda:

Conheça os sintomas: 
- Perda da consciência, coma ou sono repentino e/ou profundo
- Respiração lenta ou curta ou parada da respiração
- Sem pulso ou pulso fraco
- Lábios roxos
- Convulsões, movimentos involuntários, desmaios
- Palpitação, taquicardia, dor no peito

Saiba o que fazer:
- Chame o resgate ou ajuda médica para emergências, imediatamente.
- Nunca deixe a pessoa sozinha.
- Deite a pessoa de lado, tenha certeza de não haver comida ou vômito na garganta.
- Afaste o queixo do peito.
- Nunca dê outra droga para combater o efeito.
- Nunca ponha nada na boca da pessoa, incluindo água ou medicamentos.
- Se a pessoa estiver tendo uma convulsão segure a sua cabeça com cuidado para não bater no chão ou em algum móvel

Atenção: A mistura de qualquer droga com álcool ou outras drogas aumenta o risco de overdose, ferimentos, violência, abuso sexual e morte.
Vício sem Fim

Por que é possível se tornar dependente de jogos, chocolate, compras
e até mesmo sexo - 

Loucos por Pílulas
Remédios para emagrecer, dormir ou combater a impotência geram uma mania pelo consumo exagerado de medicamentos, cada vez mais frequente nos países desenvolvidos

quarta-feira, 8 de setembro de 2010


Fergie:“Eu amava ecstasy. Era maravilhoso

no começo, depois...”

Coração
19 de outubro 2009
    Cantora conta que passou oito horas conversando com um cesto de roupas quando estava sob o efeito de ecstasy.
    A cantora Fergie resolveu falar sobre seu problema com drogas para os fãs. Em entrevista ao jornal “The Times” desta terça, 13, a musa do Black Eyed Peas confessou que foi usuária de ecstasy e crystal meth por um ano.
    “Eu amava ecstasy. Era maravilhoso no começo, depois…”, interrompe, para contar que passou a sofrer alucinações e chegou a ter uma conversa de oito com um cesto de roupas.
    Ela também diz que, em outra ocasião, um traficante apontou uma arma para sua cabeça enquanto comprava maconha em Los Angeles.
    O principal vício de Fergie se tornou o crystal meth. A cantora chegou a urinar em cima do palco quando estava sob efeito da droga e diz que foi uma experiência muito ruim, “isso te leva à ruína”.
    Fergie afirma que já faz dez anos desde que usou drogas pela última vez e diz que o trabalho para a Disney quando ainda era criança é que causou o vício. “Quando você é uma criança que trabalha, precisa ser profissional.
    Você aprende a não ter vontade própria e sempre ser agradável aos outros. Em partes, foi por isso que eu acabei me viciando”, diz.
Fonte: Terra Noticias

Fique Sabendo...


Crack
O que é?
O crack é popularmente chamado de "pedra", uma droga estimulante feita em laboratório, derivado da cocaína e manipulado para ser fumado.
É uma mistura aquecida de bicarbonato de sódio, amoníaco e água. São pequenas pedrinhas brancas ou amareladas de vários tamanhos e formas.
Quando se tornou ilegal?
Já que surgiu como derivado da cocaína, o crack nunca foi uma droga lícita. Pelo contrário, desde que virou epidemia nos estados unidos, na década de 80, sobretudo nos Estados Unidos, causou enorme preocupação da sociedade.
Usando Crack
Essa droga pode ser fumada em um cachimbo, mas muitos improvisam com tubos de vidro, garrafas plásticas ou até mesmo em papéis de alumínio.
O crack pode ser também inalado por meio da fumaça gerada no momento em que a pedra é aquecida.

O efeito é rápido, fazendo com que o usuário fique vulnerável à dependência logo na primeira vez que experimenta, despertando a vontade de usar cada vez mais.
Altos e baixos
Doze segundos. Esse é o tempo que a droga leva para ativar o centro de prazer no organismo. O usuário sente uma intensa euforia, bem estar e energia; alguns descrevem a sensação do uso como uma intensa excitação sexual.
A temperatura do corpo sobe, os batimentos cardíacos aumentam e as pupilas dilatam. Logo, todo o prazer é substituído pela irritação e inquietação do corpo. Pessoas que usam crack estão mais propensas a sofrerem ataque cardíaco, derrames e convulsões, mesmo as mais saudáveis, podendo até mesmo ser fatal.
Sexo com Crack
O usuário passa a não sentir mais prazer em outros aspectos da vida com o uso do crack, como comer, fazer exercícios e até sexo. Isso porque as sensações que essas outras atividades trazem, passam a ser praticamente "nada", comparadas às sensações que a droga proporciona.
É como se o sistema do organismo ficasse insensível, desenvolvendo um distúrbio chamado anedonia, em que na memória, restam apenas os momentos das sensações que o crack causa. O usuário passa, então, a viver em função da droga.
Um relacionamento de longo prazo?
O crack é a droga mais devastadora e pode provocar dependência desde a primeira pedra. Nos momentos de fissura (vontade incontrolável de usar a droga), a pessoa precisa fumar 20, 30 vezes por dia.
Quem experimenta crack vive dramas muitas vezes irreversíveis. Não é apenas a saúde do usuário que se corrompe. Você poderá ver amigos, emprego e todas as suas conquistas irem embora devido às inúmeras consequências causadas por essa droga.
A degradação acontece em uma velocidade incontrolável, o usuário deseja droga a qualquer custo, sendo capaz de gastar todo o dinheiro, roubar coisas de casa para vender, se prostituir e até cometer crimes como furtos e roubos para sustentar a dependência.
Crack com outras drogas
Maconha  algumas pessoas misturam pedras de crack em cigarros de maconha, chamados de piticos ou mesclado. Muitos artigos mostram que os traficantes sabem o perigo das drogas, principalmente do crack. Muitos ainda o misturam propositalmente nesses cigarros de maconha, aumentando o número de dependentes dessa droga devastadora.
Álcool - o álcool deixa a pessoa desinibida, podendo servir de estimulante para experimentar o crack. Por isso, esteja sempre atento.
Anfetaminas, Ecstasy  com crack, essas drogas aumentam a pressão no coração, exigindo com que ele trabalhe mais para bombear o sangue. A pessoa corre mais riscos de sofrer derrames e ataques cardíacos.
É bom saber
Se antes o crack estava apenas entre as classes mais baixas da sociedade, hoje, seu consumo, também já invadiu o ambiente das classes mais privilegiadas, média e alta.
Dados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostram um crescimento de 42% no número de dependentes de crack que buscaram tratamento entre 2005 e 2009 no Proad - Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes.
Segundo um estudo da Unifesp, um em cada três usuários de crack morre nos primeiros cinco anos de consumo da droga. Esse índice se dá não só pelo uso da droga, mas também pela atividade do tráfico e até por assassinato ou acidentes em tentativas de roubo.


Fonte: www.vivasemdrogas.com.br

sábado, 4 de setembro de 2010

Requisitos Básicos da Dependência



1 - forte desejo ou compulsão para consumir a substância;
2 - dificuldade no controle de consumir a substância em termos do seu início, término ou níveis de consumo;
3 - estado de abstinência fisiológica quando o uso cessou ou foi reduzido (sintomas de abstinência ou uso da substância para aliviá-los);
4 - evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;
5 - abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa, aumento do tempo necessário para obter ou tomar a substância psicoativa ou para se recuperar dos seus efeitos;
6 - persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por excesso de álcool, depressão consequênte a período de consumo excessivo da substância ou comprometimento cognitivo relacionado à droga.

Uso de Droga em Adolescentes
Idade de início
Substância
Tempo para uso problemático
11 anos
álcool
2,5 anos
12 anos
maconha
1 ano
13 anos
cocaína
6 meses
14 anos
crack
1 mês




Perfil dos Usuários
81%
são de classe média
46,8%
cursam o nível superior
50%
mencionam apenas os efeitos positivos da droga
84%
já tiveram episódios depressivos após o uso
65,6%
acreditam que o ecstasy é seguro
15,6%
já tiveram problemas financeiros pelo uso do ecstasy
100%
usam a droga em grupo
100%
são usuários de outras drogas como maconha, cocaína e LSD




Aluna: Juliana Cristine Palhas 1º Semestre  Pedagogia

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Por que é difícil dizer não as drogas ?

A revista veja de alguns anos atras trouxe como materia de ediçao especial o tema "Por que é difícil dizer náo as drogas?" A materia é bem legal,porque tras varios pontos que as vezes temos dúvidas ou não damos a devida importância,vamos descobrir um pouco mais sobre este tema tão atual e perigoso.

 Por que é difícil dizer não às drogas


Quem usa drogas pela primeira vez não os amigos se acabando nas sarjetas e não acredita que vai ser um viciado

As campanhas contra o uso de drogas e a exibição na televisão do efeito devastador que elas têm sobre a vida dos viciados deveriam
 ser suficientes para riscar esse mal da superfície do planeta. Não é
 o que acontece. Num desafio ao bom senso, um número enorme de adolescentes continua dizendo sim às drogas. Pesquisa recente mostrou que um em cada quatro estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública brasileira já experimentou algum tipo de droga, além do cigarro e das bebidas alcoólicas. A idade do primeiro contato com esse tipo de substância caiu dos 14 para os 11 anos em uma década. Tais dados sinalizam um futuro bem ruim. Quanto mais cedo se experimenta uma droga, maiores são os riscos de se tornar viciado. As pesquisas também revelam que a maioria dos jovens sabe que as drogas podem se transformar num problema sério. Mas isso não basta para mantê-los longe de um baseado ou de um papelote de cocaína.

Por que é assim? É claro que quem experimenta pela primeira vez não deseja virar viciado. Um estudo do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Universidade de São Paulo (Grea) diz que a curiosidade é a motivação que leva nove em cada dez jovens a consumir drogas pela primeira vez. Em seguida vem o desejo de se integrar a algum grupo de amigos. No momento da iniciação das drogas, o adolescente não vê os amigos morrendo, sendo pressionados por traficantes nem se acabando nas sarjetas. Também é difícil perceber a importância que a droga pode assumir em sua vida no futuro. A maioria das drogas só provoca dependência depois de algum tempo de uso. Ou seja, quem entra nessa só percebe tarde demais que está num caminho sem volta. Apenas uma parcela dos usuários se torna dependente grave, do tipo que aparece nas novelas de TV. Apostar nesse argumento para usar drogas é uma loteria perigosíssima, porque ninguém sabe ao certo se vai virar viciado ou não.

Há alguns fatores que contribuem para que um jovem tenha maiores probabilidades de se viciar. O primeiro é genético. Já se provou que pessoas com histórico familiar de alcoolismo ou algum outro vício correm maiores riscos de também ser dependentes. Os demais estão relacionados com a personalidade. Adolescentes tímidos, ansiosos por algum tipo de reconhecimento entre os amigos, apresentam maior comportamento de risco para a dependência. Eles acreditam que as drogas os ajudarão a ser mais populares entre os colegas ou que serão uma boa maneira de vencer a travação na hora de se declarar e namorar, tarefa sempre complicada para quem é introvertido. Jovens inseguros, que sofrem de depressão ou ansiedade, costumam procurar as drogas como alívio para seus problemas. É ainda uma forma de mostrar aos pais que algo não vai bem com eles ou com a vida familiar. No extremo oposto, aqueles que parecem não ter medo de nada e que buscam todo tipo de emoções também correm grande risco de se envolver com drogas.

O melhor jeito de dizer não às drogas é entender que ninguém precisa ser igual ao amigo ou repetir padrões de comportamento para ser aceito no grupo. É por isso que a prevenção em casa funciona melhor que os anúncios do governo. "Dá para fazer uma boa campanha doméstica sem falar necessariamente em droga", diz o psiquiatra Sérgio Dario Seibel, de São Paulo. Em outras palavras: é natural o adolescente repelir reprimendas e conversas formais sobre esse assunto. Imediatamente fecha a cara e os ouvidos a quem lhe diz em tom grave: "Precisamos conversar sobre drogas", seja o pai, a mãe, seja o governo ou qualquer instituição. A situação ainda é pior quando o pai bebe todo dia sob o pretexto de relaxar ou quando está nervoso e deprimido. Ele pode passar para o filho a idéia de que a bebida é um poderoso aliado para enfrentar obstáculos. A mãe que toma comprimidos para dormir também está dando ao filho a falsa idéia de que as substâncias químicas garantem a felicidade. Daí a ele achar natural usar drogas é apenas um passo.





Aluna: Priscila Vieira - 1 semestre de Pedagogia

Viva Sem Drogas





Aluna - Vanessa Almeida Marinho - Pedagogia 1 Semestre